Fui o mês passado ver o Cirque du Soleil, que nos trouxe este ano o espectáculo Varekai.
Gostei de tal forma do que vi, ouvi e senti que não resisti: quinze dias mais tarde estava lá de novo, desta vez com o meu filhote mais velho, o Afonso. Achei que seria uma pena se ele perdesse a oportunidade de assistir a uma combinação tão poderosa de talento, beleza, arte, estética, traduzidos num melting pot experiencial que transformou completamente a arte circense no mundo.
Confirmei que estava certo: o Afonso hoje é fã do Cirque du Soleil e eu acabei por ajudar mais um pouco a apurar o seu sentido estético e a sua educação artística. Valeu a pena repetir a experiência, até porque o dinheiro gasto foi amplamente compensado pelo prazer da fruição estética e sensorial.
Também na perspectiva da gestão do talento o Cirque du Soleil é um caso excepcional, por várias ordens de razões:
- o seu conceito assenta num princípio de gestão dos talentos, e não no pressuposto de que o talento é um recurso escasso (cf. os meus posts Talentologia: parte 1 e parte 2 e o meu artigo Talento: o mito do recurso escasso);
- a forma avassaladora como inovaram e reinventaram o espectáculo circense é hoje um exemplo incontornável de uma estratégia blue ocean (como tão bem me recordou uma talentosa aluna de MBA há bem pouco tempo 😉 ) – cf. o meu post sobre blue ocean strategies e o case study de Kim e Mauborgne sobre o tema;
- a forma como cruza a gestão do talento com a responsabilidade social é igualmente um exemplo de que o talento pára onde menos se espera – vale a pena ver o site que eles têm sobre Global Citizenship.
Deixo-vos por fim com alguns vídeos do espectáculo Varekai. Enjoy it 🙂 !
eu vou no cirque du soleil varekai no dia 08 de junho de 2012 junto com minha turma do 5 ano b
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