Chegou-me às mãos há algum tempo um paper da Mckinsey intitulado “Why multinationals struggle to manage talent”.
Este paper, baseado num survey feito por esta consultora, traz-nos algumas boas notícias:
- as corporações multinacionais consideram que a captação e retenção de talento é a prioridade estratégica do momento;
- existe uma forte correlação entre a performance financeira das empresas e as boas práticas globais de gestão de talento adoptadas!
Todavia, ainda há um conjunto de barreiras à gestão global do talento, que é necessário acautelar:
- a postura defensiva e conservadora do management nacional face à necessária mobilidade internacional;
- a síndroma do “not invented here”, que leva a que um expatriado, após regressar ao seu país de origem, seja visto com desconfiança face às novas ideias que traz;
- a síndroma da “eugenia organizacional”, que leva à resistência – muitas vezes “silenciosa” – face à necessária diversidade e multiculturalidade nas organizações globais;
- a dificuldade em montar processos de HR robustos, fiáveis e transnacionais, que permitam uma gestão global ágil, personalizada e efectiva.
Para a superação destas barreiras, a McKinsey realça a inevitabilidade da existência de um Top Management alinhado e verdadeiramente empenhado na implementação da gestão global do talento…
Votos de boa leitura! 🙂
3 opiniões sobre “Gerir talentos à escala global”